Eventos

Exportação de maçã cresce 112% em valor em SC

As vendas ao exterior fazem parte da estratégia do setor de diversificar a comercialização


O crescimento das exportações maçã em Santa Catarina alcançou uma alta de 112% em valor. No primeiro trimestre de 2021 o valor alcançado com as vendas externas da fruta foi de US$ 23,21 milhões, com um volume de 30,20 mil toneladas da fruta, avanço de 89%. Os dados constam no Boletim Agropecuário de abril, divulgado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

No comparativo com os últimos cinco anos os valores e volumes exportados neste ano são de 40% a 190% maiores. Com a taxa de câmbio favorável a exportação e a demanda interna retraída, com medidas de controle da pandemia e recessão na economia, a estratégia é escoar a produção para o mercado externo. 

O Rio Grande do Sul participou com 91,3% do valor negociado e 90,8% do volume das exportações brasileiras, nos três primeiros meses de 2021. Enquanto o estado catarinense participou com 8,5% do valores das exportações e 9,2% do volume exportado de maçãs. Os principais destinos das frutas brasileiras, no trimestre, foram: Índia com 10,5 mil toneladas (73%) e US$ 8,5 milhões (75%); Bangladesh com 3,3 mil toneladas (23%) no valor de US$ 2,5 milhões; e Federação Russa com 491,2 toneladas e valor de US$ 335 mil. 

Com a colheita da maçã Fuji a estimativa da produção aumentou, houve adequação nos volumes para a safra 2020/21. Desse total estadual, estima-se que 53,1% sejam de produção de maçã Gala, 45,3% de maçã Fuji e 1,7% de maçãs precoces.

Em relação ao mercado interno na Ceasa/SC, entre fevereiro e março houve nova desvalorização nos preços da maçã categoria 1 de 24,2%, pois, já havia desvalorizado 17,5% entre janeiro e fevereiro de 2021. No mercado a oferta da fruta está elevada com pressão para desvalorização nos preços médios. No comparativo com os anos anteriores, a cotação de março está desvalorizada 35,2% para categoria1, 40,2% para categoria 2 e 41,8% para categoria 3. Na Ceagesp, entre fevereiro e março o preço da maçã catarinense foi desvalorizado em 27,1%, com a expectativa de entrada da maçã Fuji no mercado atacadista e aumento da oferta. *Epagri

Fumio Hiragami recebe homenagem do Consulado japonês - Porque orgulha não apenas a Serra Catarinense, mas toda a comunidade japonesa pelo empreendedorismo, foco e persistência, vem de dona Toshie Ohtani Xikota a mensagem reverenciando o Diploma de Honra ao Mérito concedido pelo Consulado do Japão de Curitiba ao fruticultor Fumio Hiragami. Além do parabéns acima em idioma pátrio, dona Toshie escreve: "Valeu o seu esforço pela sua determinação em ser um agricultor durante muitos anos e chegou a hora dos bons resultados pelo seu merecimento, Com a companhia da sua esposa e seus filhos, receber esse diploma?".

A gente aproveita essa foto de arquivo de maio de 2019 para destacar que Fumio Hiragami foi além da produção de maçã e atuação na área comercial, trazendo ao mundo ainda um dos mais celebrados vinhos de altitude de São Joaquim: o Torii, além de outras variedades produzido com a marca Hiragami.

E aqui registro que fizemos da safra deste ano (2018) do produto que coloca São Joaquim como a segunda maior economia da Serra Catarinense, a partir da diversidade da economia, especialmente a Fruticultura. Fruta que tem na colônia japonesa uma das responsáveis pelo desenvolvimento em terras da Serra Catarinense.

Comentários