A Associação dos Bananicultores do Vale do Ribeira, conhecida como ABAVAR, foi concebida com a nobre finalidade de assistir aos produtores de todas as estirpes, abrangendo tanto os pequenos quanto os médios e os grandes agricultores. Com uma presença amplamente disseminada em toda a extensão do Vale, nós nos enchemos de orgulho por desempenhar um papel preponderante na produção de uma das frutas mais amplamente consumidas no âmbito global. Longe de ser apenas uma associação, somos uma fraternidade, composta por indivíduos, tanto homens quanto mulheres, que madrugam diariamente para cultivar a vida e promover a saúde através da agricultura.
Nós personificamos a natureza e a sustentabilidade, ao mesmo tempo em que impulsionamos a engrenagem da economia local, sendo a banana a fruta mais ubiquamente presente nos lares brasileiros. Nós somos o próprio Vale do Ribeira, nós somos a ABAVAR, e, ao longo de um período de 29 anos (comemorados dia 13 de outubro), temos contribuído de maneira substancial para o desenvolvimento regional.
São 35.600 hectares cultivados com banana no Vale do Ribeira e produção de 833.000/ton/ano. Maiores informações: https://abavar.com.br/
Banana que não escurece é eleita uma das melhores invenções de 2025 - Banana geneticamente editada mantém frescor por até 12 horas
Uma banana geneticamente editada, capaz de manter sua cor natural e frescor por até 12 horas após ser descascada, foi reconhecida pela revista TIME como uma das melhores invenções de 2025. Desenvolvida pela empresa britânica Tropic Biosciences, a fruta utiliza técnicas de edição genética de precisão para silenciar um gene responsável pelo escurecimento natural, preservando sabor, textura e aroma característicos da variedade Cavendish, predominante no comércio internacional.
O segredo por trás da tecnologia - O diferencial da inovação está na inativação do gene da enzima polifenol oxidase (PPO), que provoca o escurecimento das bananas quando expostas ao oxigênio. Diferentemente de organismos geneticamente modificados tradicionais, a técnica da Tropic não incorpora genes externos, apenas ajusta funções do próprio DNA da banana. Isso facilita a aprovação regulatória em diversos países e permite que a fruta permaneça visualmente intacta por pelo menos 12 horas, oferecendo uma solução eficiente para reduzir o desperdício em residências, restaurantes e indústrias alimentícias.
Benefícios para consumidores e produtores na América Latina - A novidade traz impactos importantes para a América Latina. Em países como o Chile, onde a banana Cavendish é a fruta mais consumida e importada principalmente do Equador, a inovação prolonga a vida útil do alimento, reduz perdas e melhora a qualidade do produto. Para produtores de Brasil, Colômbia, Equador e Guatemala, a banana de oxidação retardada oferece diferenciação comercial, menor perda pós-colheita e potencial acesso a mercados de maior valor agregado.
Sustentabilidade e novas possibilidades de consumo - Além de aumentar a versatilidade da banana em saladas, sobremesas e smoothies, a tecnologia contribui para a sustentabilidade, reduzindo desperdício e, consequentemente, o consumo de energia, água e emissões associadas à produção e transporte. O lançamento da fruta para consumidores nos EUA e Canadá está previsto para 2026, reforçando como a biotecnologia pode transformar alimentos do dia a dia, aliando inovação, segurança alimentar e competitividade regional. *Matéria do Portal do Agronegócio.